Diagnóstico da Atresia do arco dentário superior

Com discrepâncias esqueléticas sagitais entre as bases apicais.
A atresia do arco dentário superior ganha implicações clínicas diferentes quando associada à discrepâncias esqueléticas sagitais entre as bases apicais. Por exemplo, a discrepância esquelética de classe II. A condição sagital de Classe II se faz acompanhar de contrições nas dimensões transversas do arco dentário superior; conferindo à maxila a forma triangular atrésica bem característica, quando
se avalia o arco superior isoladamente. No entanto, a discrepância basal ântero-posterior da Classe II camufla o envolvimento transversal da maxila quando leva o arco dentário inferior a ocluir numa região mais posterior do arco dentário superior. Isso traz, como particularidade significativa da má oclusão de Classe II, a ausência de mordida cruzada posterior, mesmo diante da atresia notória do arco dentário superior. A deficiência transversal da maxila pode tornar-se explícita diante do procedimento clínico de avançar a mandíbula até simular a correção da Classe II. O avanço mandibular evidencia a condição atrésica do arco dentário superior mediante a mordida cruzada posterior que se instala neste momento, de que justifica a expansão rápida, previamente à correção da discrepância sagital com aparelhos ortopédicos.
Em contrapartida, a posição do arco dentário inferior à frente do superior, na discrepância basal de Classe III, exige um diagnóstico diferencial entre deficiência maxilar real e relativa. Esse diagnóstico pode ser efetuado mediante a análise dos modelos de gesso em intercuspidação de Classe I. A persistência da mordida cruzada posterior na posição corrigida define uma deficiência real, o que sugere no adulto a adulto a expansão rápida da maxila antes da correção cirúrgica da discrepância sagital.
A correção ortopédica da má oclusão de classe III exige a expansão rápida da maxila, mesmo diante de uma deficiência maxilar relativa 4,5,6.
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