Diagnóstico da Atresia do arco dentário superior
Diagnóstico da Atresia do arco dentário superior
Sem discrepâncias esqueléticas sagitais entre as bases apicais
Mordida Cruzada Posterior Funcional
As dimensões do arco dentário superior devem ser compativelmente maiores do que as do arco dentário inferior, para permitir que, em oclusão, as cúspides palatinas dos pré-molares e molares superiores assentem adequadamente nas fossas oclusais dos pré-molares e molares inferiores. No entanto, o arco dentário superior perde a conformação parabólica normal para assumir uma forma de aspecto triangular, caracterizando a atresia do arco dentário superior. Na ausência de discrepância sagital entre as bases apicais, a atresia do arco dentário superior culmina com o quadro clínico reconhecido como mordida cruzada posterior.
Nas más oclusões de classe I, em regra, a mordida cruzada posterior mostra-se unilateral 1,2,3, apesar do caráter simétrico da atresia do arco dentário superior. A manifestação unilateral explica-se pelo deslocamento funcional da mandíbula, que foge da relação cêntrica (RC) para buscar uma oclusão estável entre os arcos dentários em máxima intercuspidação habitual (MIH).Essa diferença entre RC e MIH provoca uma mudança na relação geométrica côndilo-fossa articular. O côndilo do lado da mordida cruzada desvia-se para cima e para dentro, enquanto o côndilo do lado normal gira para baixo e para fora da fossa
articular. Nesses casos, a atividade neuromuscular também está alterada, devido ao padrão funcional atípico que exige uma atividade assimétrica dos músculos responsáveis pelos movimento mandibulares. Isto explica a maior ocorrência de sensibilidade muscular em crianças com mordida cruzada e, mesmo uma estreita associação entre mordida cruzada unilateral constituem ponto relevante que
justifica a intervenção ortodôntica precoce. Além do mais, a persistência deste desvio funcional durante as fases de crescimento pode resultar, até a maturidade esquelética, numa assimetria estrutural, cujo tratamento se torna bem mais complexo.
Ocasionalmente, mesmo na relação sagital de Classe I, a atresia do arco dentário
superior pode estar camuflada pela atresia do arco dentário inferior.
1 - DAY, A. J. W. ; FOSTER, T.D. Anatomical changes induced by splitting of the
midpaldadal suture associated etiologica conditions. Dental Practit., v. 21, n.11, p. 402-10, july
1971.
2 - HIGLEY, L. B. Crossbite: mandibular malposition, J. Dent Child., v. 35, n.
3, p. 221-3, May, 1968.
3 - KUTING, G. HAWERS, R. R. Posterior crossbites in the deciduos and mixed
dentitions. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., v. 56, n. 5, p. 491-504, Nov. 1969.
Sem discrepâncias esqueléticas sagitais entre as bases apicais
Mordida Cruzada Posterior Funcional
As dimensões do arco dentário superior devem ser compativelmente maiores do que as do arco dentário inferior, para permitir que, em oclusão, as cúspides palatinas dos pré-molares e molares superiores assentem adequadamente nas fossas oclusais dos pré-molares e molares inferiores. No entanto, o arco dentário superior perde a conformação parabólica normal para assumir uma forma de aspecto triangular, caracterizando a atresia do arco dentário superior. Na ausência de discrepância sagital entre as bases apicais, a atresia do arco dentário superior culmina com o quadro clínico reconhecido como mordida cruzada posterior.
Nas más oclusões de classe I, em regra, a mordida cruzada posterior mostra-se unilateral 1,2,3, apesar do caráter simétrico da atresia do arco dentário superior. A manifestação unilateral explica-se pelo deslocamento funcional da mandíbula, que foge da relação cêntrica (RC) para buscar uma oclusão estável entre os arcos dentários em máxima intercuspidação habitual (MIH).Essa diferença entre RC e MIH provoca uma mudança na relação geométrica côndilo-fossa articular. O côndilo do lado da mordida cruzada desvia-se para cima e para dentro, enquanto o côndilo do lado normal gira para baixo e para fora da fossa
articular. Nesses casos, a atividade neuromuscular também está alterada, devido ao padrão funcional atípico que exige uma atividade assimétrica dos músculos responsáveis pelos movimento mandibulares. Isto explica a maior ocorrência de sensibilidade muscular em crianças com mordida cruzada e, mesmo uma estreita associação entre mordida cruzada unilateral constituem ponto relevante que
justifica a intervenção ortodôntica precoce. Além do mais, a persistência deste desvio funcional durante as fases de crescimento pode resultar, até a maturidade esquelética, numa assimetria estrutural, cujo tratamento se torna bem mais complexo.
Ocasionalmente, mesmo na relação sagital de Classe I, a atresia do arco dentário
superior pode estar camuflada pela atresia do arco dentário inferior.
1 - DAY, A. J. W. ; FOSTER, T.D. Anatomical changes induced by splitting of the
midpaldadal suture associated etiologica conditions. Dental Practit., v. 21, n.11, p. 402-10, july
1971.
2 - HIGLEY, L. B. Crossbite: mandibular malposition, J. Dent Child., v. 35, n.
3, p. 221-3, May, 1968.
3 - KUTING, G. HAWERS, R. R. Posterior crossbites in the deciduos and mixed
dentitions. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., v. 56, n. 5, p. 491-504, Nov. 1969.
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