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Mostrando postagens de agosto, 2010

Diagnóstico da Atresia do arco dentário superior

Com discrepâncias esqueléticas sagitais entre as bases apicais . A atresia do arco dentário superior ganha implicações clínicas diferentes quando associada à discrepâncias esqueléticas sagitais entre as bases apicais. Por exemplo, a discrepância esquelética de classe II. A condição sagital de Classe II se faz acompanhar de contrições nas dimensões transversas do arco dentário superior; conferindo à maxila a forma triangular atrésica bem característica, quando se avalia o arco superior isoladamente. No entanto, a discrepância basal ântero-posterior da Classe II camufla o envolvimento transversal da maxila quando leva o arco dentário inferior a ocluir numa região mais posterior do arco dentário superior. Isso traz, como particularidade significativa da má oclusão de Classe II, a ausência de mordida cruzada posterior, mesmo diante da atresia notória do arco dentário superior. A deficiência transversal da maxila pode tornar-se explícita diante do procedimento clínico de avançar a mandíbula

Diagnóstico da Atresia do arco dentário superior

Diagnóstico da Atresia do arco dentário superior Sem discrepâncias esqueléticas sagitais entre as bases apicais Mordida Cruzada Posterior Funcional As dimensões do arco dentário superior devem ser compativelmente maiores do que as do arco dentário inferior, para permitir que, em oclusão, as cúspides palatinas dos pré-molares e molares superiores assentem adequadamente nas fossas oclusais dos pré-molares e molares inferiores. No entanto, o arco dentário superior perde a conformação parabólica normal para assumir uma forma de aspecto triangular, caracterizando a atresia do arco dentário superior. Na ausência de discrepância sagital entre as bases apicais, a atresia do arco dentário superior culmina com o quadro clínico reconhecido como mordida cruzada posterior. Nas más oclusões de classe I, em regra, a mordida cruzada posterior mostra-se unilateral 1,2,3, apesar do caráter simétrico da atresia do arco dentário superior. A manifestação unilateral explica-se pelo deslocamento funcional da

INCREMENTOS DO CRESCIMENTO QUE AFETAM A SOBREMORDIDA

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INCREMENTOS DO CRESCIMENTO QUE AFETAM A SOBREMORDIDA os incrementos de crescimento relevantes a sobremordida são encontradas nas seguintes áreas anatômicas: 1. Côndilo mandibular; 2. corpo da maxila, o qual tem efeito de abaixar o plano palatal; 3. processo alveolar posterior da maxila; 4. processo alveolar posterior da mandíbula; 5. crescimento vertical do processo anterior da maxila; 6. crescimento vertical dos incisivos inferiores. Schuddy, F F. The control of vertical overbite in clinical orthodontics. Angle Orthodontist, Vol 38, No 1, p. 19-39, January, 1968.

ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE RICKETTS

ANÁLISE DE RICKETTS Ricketts et al. descreveram a Análise Sumária ou Análise dos 11 fatores, com medidas angulares e lineares estudadas em indivíduos caucasianos ame ricanos com oclusão normal, na idade de 9 anos: MENTO - 1) eixo facial = 90º±3º - não se alterava com a idade; 2) ângulo facial = 87º±3º - aumentava 1º a cada 3 anos; 3) ângulo do plano mandibular = 26º±4º - diminuía 1º a cada 3 anos; 4) altura facial inferior (altura da dentição) = 47º±4º - não se alterava com a idade; 5) arco mandibular = 26º±4º - aumentava 0,5º a cada ano. MAXILA -6) convexidade Ponto A = 2mm±2mm - diminuía 1mm a cada 3 anos. DENTES - 7) incisivo inferior ao APo = 1mm±2mm - não se alterava com a idade; 8) molar superior ao Pt.V = 12mm±2mm - aumentava 1mm por ano (em crescimento); 9) inclinação do incisivo central inferior = 22º±4º - não se alterava com a idade. PERFIL - 10) lábio inferior ao plano E = -2mm±2mm - menos protruso 0,2mm por ano. Com medidas angulares e lineares de indivíduos com oclusão no

Odontogênense- Desenvolvimento do dente

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Nas interações epitélio-mesenquimais, o mesênquima influencia o epitélio, o tecido epitelial, uma vez alterado pelo mesênquima, podem secretar fatores que alteram o mesênquima. Tais interações continuar até que um órgão é formado por células mesenquimais órgão-específica e epitélios de órgãos específicos. Algumas das interações mais estudadas são aquelas que formam os dentes dos mamíferos. Aqui, as células mesenquimais derivadas da crista neural tornam-se os odontoblastos da dentina, enquanto a mandíbula se diferencia no epitélio do esmalte- ameloblastos secretores. Um resumo das pesquisas recentes que correlaciona indução mesenquimais e diferenciação nos dentes dos mamíferos é mostrado na Figura 13.9. O desenvolvimento do dente começa quando a mandíbula (queixo) faz com que o epitélio ectomesenchyme derivada da crista neural (ie, mesênquima produzido a partir da ectoderme) para agregar em sítios específicos. A polaridade do epitélio mandibular é determinada pelas interações entre BMP4

Regulador Funcional de Fränkel III & tratamento da Classe III

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Na terapia para tratamento da Classe III associada a uma deficiência maxilar, um tipo de aparelho muito utilizado na Ortopedia Facial é o Regulador Funcional de Fränkel III, ou simplesmente FR-3. O aparelho é composto por escudos vestibulares, que eliminam a pressão muscular, e amortecedores labiais superiores, com a finalidade de conter a ação dos músculos mastigatórios circundantes, que restringem o crescimento para frente da maxila e retraem os dentes superiores. A utilização do FR-3 em detrimento da terapia com a máscara facial é prejudicial em dois aspectos: o primeiro é que este aparelho funcional demora de 12 a 24 meses para produzir algumas das modificações atribuídas ao seu uso constante, enquanto a máscara facial corrige esta condição em apenas seis meses de emprego; o segundo aspecto é que, obviamente, o FR-3 tem um efeito muito maior sobre os tecidos moles associados à maxila do que propriamente um efeito esquelético, como o encontrado na máscara facial. Portanto, sua indic

Osteogenesis: Ossificação endocondral

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Esquema de ossificação endocondral. (A, B) de células mesenquimais condensam e se diferenciam em condrócitos para formar o modelo cartilaginoso dos ossos. (C) Condrócitos no centro do eixo sofrem hipertrofia e apoptose, enquanto eles mudam e mineralização de sua matriz extracelular. Suas mortes permitem vasos sanguíneos entrar. (D, E) os vasos sanguíneos trazem em osteoblastos, que se ligam à matriz cartilaginosa em degeneração e ao depósito de matriz óssea. (FH) formação óssea e do crescimento composto por conjuntos ordenados de proliferação, hipertrofia e mineralização dos condrócitos. Centros de ossificação secundários também forma quando os vasos sanguíneos entram nas pontas dos ossos. *fonte: NCBI » Bookshelf » Developmental Biology » Later embryonic development » Paraxial and intermediate mesoderm » Osteogenesis: The Development of Bones Copyright © 2000, Sinauer Associates

Osteogenesis: Ossificação intramembranosa

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Esquema de ossificação intramembranosa. (A) As células mesenquimais condensam para produzir osteoblastos, que depositam a matriz óssea. Esses osteoblastos tornam-se dispostos ao longo da região da matriz calcificada. Osteoblastos que estão presos dentro da matriz óssea se tornam osteócitos. (B) a ossificação intramembranosa no plastrão (escudo ventral) da barra scripta tartaruga orelha vermelha Trachemys. O plastron de um filhote de um mês de idade foi colorido com azul de alcian (de cartilagem) e alizarina vermelha (para o osso). Nenhuma cartilagem foi visto preceder a formação do osso. *fonte: NCBI » Bookshelf » Developmental Biology » Later embryonic development » Paraxial and intermediate mesoderm » Osteogenesis: The Development of Bones Copyright © 2000, Sinauer Associates